sábado, 17 de novembro de 2012

Vem ai a próxima reunião do CONERH ...

No próximo dia 22 de novembro, teremos mais uma reunião do CONERH.

A pauta da 24ª Reunião Ordinária do CONERH


  1. Deliberações:
    • Leitura e aprovação da ata do CONERH
    • Proposta de Resolução que institui a Câmara Técnica de Outorga e Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos - CTOC
    • Proposta que altera a Resolução nº 43, de 02 de março de 2009
    • Aprovação do decreto de criação de comitês:
      • processo 1006100004633 - Criação do Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Paramirim e Santo Onofre
    • processo 1006090061269 - Criação do Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Frades, Buranhém e Santo Antonio.
    • Escolha de um representante de cada segmento para representar o conselho, no III Encontro Formativo Nacional de Educação Ambiental e Gestão das Águas e o I Encontro de Educação Ambiental da Bacia do Rio Doce em Ouro Preto - MG.
    • Aprovação do calendário 2013. 
             Apresentações:       
    • Programa Viver Bem no Semi-Árido de iniciativa FAEB/SENAR
      2. Informes:
    • Informe sobre a 3ª Conferência de Meio Ambiente do Estado da Bahia

      3. O que ocorrer:

Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos - CTPPP

No último dia 06 de novembro foi realizada a primeira reunião da Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos - CTPPP, depois de um ano e meio, já não era sem tempo.

A pauta da reunião contou com os seguintes pontos:
  1. Eleição da Coordenação
  2. Planejamento (calendário)
  3. Informes sobre a Resolução 85/2012 - CONERH
  4. Discussão sobre a Resolução 71/2010 - CONERH
  5. O que ocorrer
Quanto a discussão sobre a coordenação, nós apresentamos a discussão sobre a necessidade de fazermos com que o conselho e as comissões de fato possam ser coordenadas pela sociedade civil, pois, o poder governamental já centraliza por demais todas as esferas de decisão e de coordenação.

Como nessa reunião a representação da sociedade civil era muito nova, não contando com ninguém que já houvesse participado ficou "combinado", que nessa gestão seria eleita um representante do poder governamental mas que na próxima seria considerado esse critério político de escolha, ou seja, representante da sociedade civil na coordenação.

Dessa forma, Elba da Sema foi eleita coordenadora da CTPPP.

Quanto ao calendário não chegamos a fechar as datas mas ficamos de avaliar na próxima reunião, DIA 13 DE DEZEMBRO - 14H, fechar o planejamento para 2013.

Com relação as duas resoluções pautadas, foi avaliado pelos presentes, colocar essa discussão na reunião do CONERH, para que seja dado o encaminhamento pertinente.

Os presentes: INEMA, FIEB, EMBASA, SEMA, SENGE, Assoc. Beneficiente Dourada e nós,  do  Fórum.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

3ª Conferência Estadual do Meio Ambiente




Aconteceu nos dias 15, 16 e 17 de outubro, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, a etapa estadual da 3ª Conferência do Meio Ambiente.

Confira a programação da Conferência Estadual


DIA
HORÁRIO
ATIVIDADES OFICIAIS
SALAS
15 de Outubro
8h - 9h30
Credenciamento
Hall F
9h - 12h
Apresentação do Regulamento e da Programação
Yemanjá
14h - 17h
Painel de Validação das Territoriais
Oxalá 1 a 5 - Xangô 1 a 3
18h - 20h
Abertura
Yemanjá
16 de Outubro
8h - 9h
Apresentação: Política Estadual de Resíduos Sólidos
Yemanjá
9h - 12h30
Grupos de Trabalho
Eixo I - Planejamento Territorial Ambiental
Omolu
Eixo II - Controle e Regulação Ambiental
Oxalá 2
Eixo III- Instrumento Econômicos
Oxalá 3
Eixo IV - Participação e Controle Social
Oxalá 5
Eixo V - Descentralização da Gestão Ambiental
Oxalá 6
Eixo VI - Resíduos Sólidos
Oxalá 4
12h30 - 14h30
Almoço
Hall E
14h30 - 17h30
Grupos de Trabalho
Omolu e Oxalá 2 a 6
18h - 19h
Atividade Cultural
Hall D
17 de Outubro
8h30 - 12h30
Plenária Final
Yemanjá
12h30 - 14h
Almoço
Hall E
14h - 16h
Articulações dos Segmentos
Sociedade Civil
Oxalá 4
Poder Público
Oxalá 5
Empresarial
Oxalá 6
Homologação dos Delegados para Conferência Nacional
Yemanjá
16h - 17h
Encerramento Oficial
Yemanjá

DIA
HORÁRIO
ATIVIDADES ALTERNATIVAS
SALAS
15 de Outubro
9h - 10h30
Oficina Gestão Ambiental Compartilhada - GAC
Chega Nego
9h - 12h
Oficina de Educação Ambiental: Combate e Prevenção a Incêndios
Armação
13h - 15h
Cine Circuito Tela Verde
Armação
14h - 15h30
Espaço Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental - CIEA
Chega Nego
16h - 17h
Lançamento do Livro Negritude: do Espelho Quebrado a Identidade Autêntica
Palco Cultural
16 de Outubro
9h - 10h30
Diálogo sobre Saúde, Agricultura Familiar e Agrotóxico
Chega Nego
10h30 - 12h
Encontro das Salas Verdes da RMS
Armação
14h - 15h30
Diálogo Convivendo com a Seca
Chega Nego
14h - 15h30
Diálogo sobre Biodiversidade no Estado da Bahia
Armação
15h30 -17h
Diálogo sobre Controle e Regulação Ambiental
Chega Nego
15h30 -17h
Palestra: Sistema Estadual de Informações Ambientais e Recursos Hidricos- SIEA
Iansã
15h30 -17h
Diálogo sobre Unidades de Conservação e Territórios de Identidade
Armação
16h - 17h
Oficina Literária: Cordel
Palco Cultural
18h - 19h
Atividade Cultural
Palco Cultural




Para nós, vale o registro, do lamentável comportamento da comissão organizadora com relação aos membros dos conselhos do CEPRAM  e do CONERH (principalmente os representantes da sociedade civil), que não foram considerados delegados natos pra essa conferência, estando presentes na qualidade de delegados, caso tivessem sido eleitos na etapa territorial, ou como observadores.

Enquanto observadores não tivemos garantida a sua alimentação, criando entre outras coisas, uma grande dificuldade de participação. Isso realmente foi um  grande desrespeito para com aqueles que desenvolvem um trabalho importante nos conselhos acima mencionados e que a sua participação só reforçaria as discussões ali travadas bem como enriqueceria as discussões dos conselhos.


Mas diante de tamanha falta de sensibilidade, no minimo,  nos resta somente lamentar e registrar tal episódio. Para nossa surpresa, isso aconteceu sob a coordenação ser da Secretaria Executiva da Secretaria Executiva dos Colegiados - SECEX.

Quanto a Conferência, pelo que observamos, ela ocorreu num quadro delimitado e controlado pelo poder governamental, dirigindo as discussões e impedindo que o debate fosse travado com a liberdade que o espaço de conferências tem que garantir.

Observamos também, ausências importantes da sociedade civil organizada, que normalmente se fazem presentes e um número excessivo de funcionários públicos. 

As conferências devem restabelecer um espaço de discussão e debate das políticas públicas e não podem ser entendidas pelo poder governamental como um espaço a ser controlado para referendar e homologar "a sua agenda".

Diante desse quadro, participamos da discussão sobre Resíduos Sólidos, que se inscreveu no quadro de uma palestra, cabendo a plateia fazer perguntas e a palestrante - funcionária da SEDUR, responder de acordo com o seu "plano de metas".

                                                   



Encerramos nossa participação, nessa conferência, entendendo que será positivo fazer o registro dessas observações nas próximas reuniões do CONERH E DO CEPRAM.

domingo, 17 de junho de 2012

Fórum participa do III Circuito da Tela Verde

O Circuito Tela Verde é uma das ações de Educomunicação Socioambiental do Departamento de Educação Ambiental do MMA, em sintonia com os princípios do Programa Nacional de Educação Ambiental e com a Lei 9.795/99 – que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Surgiu em 2008, com o objetivo principal de atender à demanda dos espaços educadores por material audiovisual para se trabalhar a educação ambiental.
O Circuito tem como objetivo promover a sensibilização e reflexão dos públicos sobre o meio em que vivem; levar filmes sobre a temática a setores excluídos dos circuitos dos festivais de vídeos ambientais, produções premiadas e/ou de reconhecida importância para conscientização socioambiental; e estimular a produção de materiais pelas próprias comunidades, sendo eles jovens, crianças e adultos, que conseguem olhar seu meio e traduzir, em processo educomunicativo, em linguagem de áudio e vídeo. Dessa forma, busca-se conscientizar as pessoas da importância de suas ações nos processos de gestão ambiental. A comunidade não só pode, como deve participar dos processos de gestão ambiental local.
O Fórum Pró Cidadania contribui na realização da 3ª Circuito Tela Verde, os vídeos Emissário - A luta por saneamento em Salvador continua ... e Cassange descobrindo Kassange compõe o KIT enviado pelo Ministério do Meio Ambiente, Mostra Nacional de Produções Audiovisuais Independentes com Temática Socioambiental.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Educação Ambiental na Política Nacional de Resíduos Sólidos

    A Política Nacional de Resíduos Sólidos envolveu anos de negociação no Congresso Nacional e também a determinação política do Governo Federal, em favor de uma mudança orientada pela sustentabilidade socioambiental da produção e do consumo no Brasil.
Muito além de um processo político, técnico ou logístico, trata-se de uma transição paradigmática necessária, frente à contradição de um modelo econômico que não considera apropriadamente a finitude dos recursos e o direito social intergeracional à vida e à qualidade ambiental. É, portanto, uma forte transição cultural impulsionada por um dilema simbólico e real: a sociedade diante do lixo cada vez maior.
Evidente que para vencer o enorme desafio que se impõe, essa Política está sendo implementada por meio da criação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Tal plano foi democraticamente discutido pela sociedade, com audiências públicas realizadas em todas as regiões do país, com o objetivo de sensibilizar e motivar a população. Foi por essa razão que a Política dispôs amplamente sobre os processos necessários de comunicação, informação e educação ambiental.
A gestão ambiental configura-se como importante forma de se estabelecer um relacionamento mais harmônico entre a sociedade, o ambiente e os recursos naturais, em prol de uma estratégia de desenvolvimento condigna com os desafios globais neste início do século XXI. Deve ser vista, portanto, como instrumento de mediação de interesses e conflitos entre atores sociais (comunidade, instituições e poder público), que agem sobre os meios físico-natural e construído, definindo e redefinindo continuamente o modo como os diferentes segmentos alteram a qualidade do meio e, também, como distribuem os custos e benefícios decorrentes de suas ações. É nessa ampla frente de atuação, que o Ministério do Meio Ambiente desenvolve seu trabalho, buscando fomentar e potencializar ações, programas, atividades, projetos e iniciativas, nos mais diferenciados âmbitos, com vistas a contribuir com modelos societários cada vez mais sustentáveis, em sua dimensão socioambiental.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), regulamentada pelo Decreto n° 7.404/2010, aponta entre seus objetivos a não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos; a destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; a diminuição do uso dos recursos naturais como água e energia no processo de produção de novos produtos; o aumento da reciclagem no país; a promoção da inclusão social e a geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis; a logística reversa como conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos aos seus geradores para tratamento ou reaproveitamento na forma de novos produtos.
Diante disso, é fácil compreender porque a Educação Ambiental é reconhecida como um de seus principais instrumentos. Esta Lei, quando institui esses objetivos e o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos (limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos), prevê também o envolvimento e intensificação das ações de educação ambiental e de comunicação, e mais do que isso, estabelece uma estratégia coerente com os seus princípios, coerentes com a legislação, especialmente a Lei 6.938/1981, da Política Nacional de Meio Ambiente.
O consumidor também deverá atuar no cumprimento da nova Lei, conforme estabelecido em seu decreto regulamentador (Decreto 7404/2010), que o obriga a “acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados” e a disponibilizá-los adequadamente.
Da mesma forma, educação e comunicação serão essenciais na estruturação e no lançamento de campanha nacional pela coleta seletiva, de orientação aos cidadãos; para os convênios firmados com a maioria dos estados brasileiros para a elaboração de estudos de regionalização e diagnóstico da situação da gestão e manejo dos resíduos sólidos; no apoio à estruturação e ao fortalecimento dos Consórcios Públicos entre os municípios para a gestão de resíduos; e, na realização de estudos de custos de implantação e operação de diversas instalações de apoio à gestão de resíduos.
O artigo 3° da Lei n° 9.795/99 - que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental - determina que no “processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental”. Já o Artigo 77°, do Decreto n° 7.404 de 2010 – que trata da Educação Ambiental na Gestão dos Resíduos Sólidos - os órgãos públicos ambientais (federal, estaduais e municipais) deverão se organizar e estabelecer procedimentos e normas para o planejamento e execução dos programas de EA.
Como garantir que essas políticas públicas de educação ambiental e gestão de resíduos sólidos sejam articuladas e efetivadas, cumprindo-se seus objetivos e os princípios constitucionais? O primeiro passo foi dado pelos participantes das audiências publicas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, quando indicaram claramente a necessidade de definição de conceitos, diretrizes, estratégias e ações de educação ambiental ou educação para a sustentabilidade, para o consumo sustentável, a capacitação e a comunicação. Será preciso para tanto metodologias educativas e comunicativas, capazes de sensibilizar, informar e capacitar os vários atores dessa cadeia, de estudantes, setor empresarial e trabalhadores, até o poder público, os catadores e o conjunto da sociedade civil.
Durante as audiências publicas, foi destacada a disseminação de conhecimentos sobre a reciclagem e aplicação de seus produtos , bem como a necessidade de atuação firme do poder público no licenciamento e fiscalização da gestão dos resíduos sólidos em geral. É reconhecida a correlação desse campo com a EA no âmbito do SISNAMA e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, gerando demandas específicas que devem receber atenção especial, uma vez que são estruturantes no cumprimento de designações e metas do PNRS. Embora diversos relatos referentes ao poder público municipal demonstram a existência de uma rotina em várias cidades, quanto à sensibilização dos gestores sobre reutilização e reciclagem, outros revelam a falta de ação educativa continuada junto à população. No âmbito do setor privado, ficou evidente a necessidade de se desenvolver e propagar, como prioritárias, a dimensão educativa, comunicativa e participativa, na implantação e consolidação da nova gestão de resíduos sólidos, superando o viés meramente tecnológico e logístico.
O fortalecimento da gestão de resíduos sólidos certamente estará condicionada a tornar explícito e “consciente”, os conceitos fundamentais da qualidade ambiental, como ciclo de vida; mudanças climáticas; construção sustentável; rotulagem ambiental, poluição de corpos hídricos, entre outros, demonstrando a complexidade e envolvimento com outras políticas públicas que devem dialogar e interagir mútua e reciprocamente.
O papel da EA se insere no contexto da gestão de resíduos sólidos também como um eixo de articulação dessas diversas políticas setoriais oferecendo a oportunidade de potencializar o uso dos diversos tipos de recursos necessários com ações sinérgicas e integradas, como instrumento, portanto, de mobilização e articulação social, desenvolvimento de capacidades e capacitação, em condições de atender aos segmentos estratégicos de resíduos sólidos, em especial os que atuam transversalmente na gestão, como os catadores e gestores municipais e os de cada setor de interesse direto, como o industrial e o de mineração. No caso dos catadores, ações estratégicas de educação e informação, em todos os níveis da administração pública, devem dispor esse segmento social, ao mesmo tempo, como receptor e difusor das novas dinâmicas propostas pelo PNRS, assumindo a condição de agentes de educação e mobilização socioambiental, num contexto proposto pela Lei que torna cada vez mais digno o seu trabalho e função social. Sem eles, seria inatingível o desafio de se transformar mais de 80% do lixo atual em resíduo aproveitável.
Nas audiências, os catadores contribuíram decisivamente. Serão também fundamentais no contato direto com a população, propagando novos valores e boas práticas. Outra dimensão relevante que dialoga com os processos educativos é a ampliação e fortalecimento do controle social. A experiência e a história revelam que o processo de participação social se desenvolveu em diálogo com a gestão ambiental compartilhada, e se constitui em um poderoso e eficaz mecanismo para motivar e sensibilizar os cidadãos, inclusive entre os segmentos menos mobilizados. Exemplo disso foi a 3ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, realizada em 2008, quando delegados vindos de todo o país, aprovaram a erradicação dos lixões no Brasil, o que foi ratificado, dois anos depois, pela Lei da PNRS.
Diante deste quadro, o MMA tem como desafio para 2012 desenvolver e enriquecer o PNRS em sua nova etapa de detalhamento. São duas grandes ações: a primeira, já em curso, é a formulação de uma plataforma de EA, contendo as estratégias e ações para a implementação e consolidação das diretrizes e procedimentos da PNRS, tendo como instrumento, a educação ambiental e a comunicação social. A Plataforma informará, além de conceitos e diretrizes, como aplicar metodologias educativas no processo de sensibilização dos vários atores que possibilitem ao Ministério estruturar um Programa Nacional de Educação Ambiental para a Gestão de Resíduos Sólidos.
A segunda, complementar e concomitante à primeira, será implementar nacionalmente uma série de eventos envolvendo as redes sociais, coletivos, universidades e demais organizações sociais.
Um grande desafio está lançado e pode ser resumido na seguinte afirmação: não são apenas os lixões, todo o lixo deve ser erradicado, na construção de um Brasil verdadeiramente sustentável!

Andrea Carestiato, Nilo Diniz e Renata Maranhão

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Recicladores da Nova República


Esse vídeo registra a primeira reunião com os recicladores da Nova República que foram contemplados com o kit e o carrinho dados pelo Programa Vida Melhor.

Momento importante de avaliação e sugestão dada pelos recicladores no sentido de aprimorar o Programa Vida Melhor.

A nossa participação - Fórum Pró Cidadania, foi no sentindo de colaborar no processo, pois, estão propondo um projeto de Educação Ambiental, que vise implementar a Coleta Seletiva junto a comunidade do entorno.

Importante registro!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Água

Hoje é o Dia Mundial da Água, entre a seca que a Bahia está enfrentando, entre a divulgação dos dados de poluição dos rios, de destacar a importância da água para todos os seres vivos, vamos conhecer um pouco da história e da Declaração Universal dos Direitos da Água.
Conhecendo, refletindo, divulgando a gente pode transformar e alertar para triste realidade ...

História do Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

quarta-feira, 21 de março de 2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Vem aí a Conferência Estadual do Meio Ambiente

Logo, logo seremos chamados a participar e contribuir com a elaboração das políticas públicas para o meio ambiente.